sexta-feira, 16 de março de 2012

Pede pra sair #Chevron

Segue a íntegra da matéria do Greenpeace Brasil (todos os créditos para eles), sobre a saída da Chevron do Brasil após a constatação de novos vazamentos causados pela empresa.

Impressionante, fazem a sujeira e deixam para bagunça para nós limparmos? Vaza mesmo, Chevron, mas vê lá o que vai fazer para arrumar sua bagunça!!

Obrigado ao Greenpeace Brasil por ter autorizado a reprodução!
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"Postado por Marina Yamaoka - 15 - mar - 2012 às 16:21

 Imagem: Ativistas do Greenpeace derramam óleo na porta da Chevron, no Rio de Janeiro, para protestar contra o acidente no Campo do Frade ©Greenpeace/Gilvan Barreto

A Chevron anunciou a suspensão de suas atividades no Brasil. Após terem sido identificados novos vazamentos de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro a empresa decidiu que precisa estudar melhor a geologia do local. Foram encontrado três pontos de vazamento em uma fissura até então desconhecida. Os novos pontos estão a aproximadamente 3 km do poço MUP-1, onde aconteceu o acidente que jogou mais de 2 mil litros de petróleo no mar, em novembro do ano passado.

A Chevron, empresa responsável pela exploração de óleo na região, informou o Ibama sobre a existência da nova fissura e técnicos do órgão ambiental e da Agência Nacional de Petróleo (ANP) ainda estão analisando se esse vazamento está relacionado ao primeiro acidente.

De acordo com o comunicado da petroleira ao Ibama, embarcações estão monitorando a área e dispersam as manchas locais, foram cerca de 10 litros que vazaram. Na semana passada, a Chevron enviou o relatório sobre o primeiro vazamento para a ANP, que informou que a petroleira continua proibida de perfurar no Brasil por não ter atendido aos requisitos de segurança.

O tema da exploração de petróleo na camada pré-sal continua sendo delicado já que o controle e a contenção de petróleo no caso de acidentes são muito difíceis. São necessárias medidas de prevenção mais rígidas e, até que a segurança do pré-sal esteja totalmente garantida, é melhor a ANP não deixar nenhuma empresa explorar petróleo na região.

Confirma matéria completa aqui" (este é um link para uma matéria sobre o caso publicada no Folha.com)

Fontes/Créditos:
Foto: ©Greenpeace/Gilvan Barreto

quinta-feira, 15 de março de 2012

Ian Somerhalder trabalha por mudanças no Meio Ambiente por meio de sua Fundação

Olá Pessoal! 

Agora há pouco o suporte húngaro da ISF, @ISF_HungarIAN (Suzan), twittou esta entrevista que o Ian concedeu ao Mother Nature Network. Abaixo, nós traduzimos livremente para o português e estamos dividindo com vocês! 

Agradecemos a Suzan pela informação, e aproveitamos para dizer que a matéria não nos pertence, nós apenas a trazudimos para que os apoiadores de São Paulo e do Brasil pudessem lê-la. 

Os créditos da reportagem em inglês vão para Mother Nature Network e para a Laura Moss que a assina, assim como o nosso agradecimento por terem permitido a nossa tradução e publicação.Thank you, Mother Nature Network!

Ok, leiam e divulguem!
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Ian Somerhalder trabalha por mudanças no Meio Ambiente por meio de sua Fundação

O ator de "The Vampires Diaries" fala ao MNN sobre sua paixão pelo Planeta e como a juventude está liderando a mudança global.

Por Laura Moss (traduzido livremente por @ISF_SP)

Ainda que Ian Somerhalder seja melhor conhecido por morder pescoços e despedaçar corações com Damon Salvatore na série hit "The Vampire Diaries", sua grande paixão é o Planeta. Após testemunhar o devastador derramamento de óleo no Golfo do México em 2010, ele 'lançou' a Ian Somerhalder Foundation (ISF) em dezembro de 2010 para criar consciência sobre questões ambientais, angariar fundos e mobilizar pessoas a agir.

Hoje, a organização está envolvida em campanhas em todo o mundo com foco em tudo, de poluição à crueldade contra animais. MNN falou com Ian sobre seu trabalho ambiental, como ele é do "verde" no set de "The Vampire Diaries" e como você pode se envolver com sua Fundação.

MNN: O que inspirou você a começar a ISF?
IAN: O que não me inspirou a criar a ISF, é mais algo assim! Eu sempre entendi a natureza da interconexão entre todas as  coisas viventes.  Crescendo numa área rural como Louisiana, eu tive a a sorte de experimentar a magnitude da natureza em primeira mão. Eu formei sólidas e significativas relações com ambas, as grandiosas demonstrações de vida bem como as mais preciosas e pequenas.

Enquanto isso continuava fazendo parte das minhas crenças e estilo de vida, o grande ponto de virada para mim foi o vazamento de óleo no Golfo. Assistir a pequena parte da Terra que eu chamo de casa sucumbir em larga escala, com devastação causada pelas mãos do homem, me inspirou a usar a minha voz para uma imediata mudança global. Antes que eu pudesse imaginar, minha voz se juntou ao eco de vozes de uma família que eram igualmente tão apaixonados e enfaticamente determinados a curar, proteger e honrar o planeta e todas as suas criaturas. Estas vozes fortalecidas são a Família ISF.


MNN: Quais são alguns dos grandes desafios que o planete enfrenta atualmente?
IAN: Cada um de nós poderia facilmente listar um milhão de desafios enfrentados pelo planeta, mas na ISF nós acreditamos que uma fundamental compreensão tem a capacidade de catalizar infinitas possibilidades. E é o entedimento de que nós não nos separamos da natureza. A Natureza é um ser interdependente que se expressa através de nós. Quando jovens crianças pensam sobre poluição do ar, elas tender a pensar que é "algo lá". Não é. É "algo" em nós, "aqui". Quando despejamos lixo tóxico em nossos rios, é essencialmente despejar lixo em nossa corrente sanguínea. Quando devastamos as florestas, estamos literalmente desmatando nossos próprios pulmões. Nada do que fazemos é realmente "à parte" de nós. Imagine um mundo onde jovens são criados com esse entendimento.

MNN: Que papel a juventude tem na ISF?
IAN: A ISF aborda questões ambientais com o único grande recurso global sub-utilizado: a juventude. Nossos jovens são mais inteligentes, mais criativos e absorvem grandes conceitos muito mais do que lhes damos crédito. O potencial da tecnologia criou uma oportunidade para que les se tornem um poder coletivo. ISF vê que nossos jovens são capazes de produzir, mas nós também vemos onde eles precisam de ajuda, e por isso neste ano nós estamos ansiosos para desenvolver a orientação e as habilidades de que eles precisam com nosso Programa de Desenvolvimento para Jovens.
Há uma nova onda de empreendedorismo social aí fora e alguns deles são tão jovens, crianças de 7 anos de idade. Eles tem uma capacidade inocente de perceber as coisas sem medo, limitações e "caixinhas". Isto permite que eles se lancem em frente e criem idéias excepcionais que impactam positivamente o mundo. Neste processo, eles obtem a sabedoria que muitos adultos ainda não possuem. Nós realmente queremos lançar nossos programas de treinamento para o desenvolvimento da juventude.

MNN: Como você trabalha com a equipe da ISF?

IAN: Nós temos um super talentoso time de pessoas e cerca de 50 profundamente autênticos e imensamente talentosos voluntários que dividem suas habilidades com nossa paixão. Eu simplesmente não poderia alcançar nada sem o apoio e talento sem fim de todos eles. Somos um espírito coletivo e o papel que eu tenho não é mais importante que o papel que qualquer de nós tem. Somos uma equpe muito singular.Não somos formais. Quando estamos juntos com uma idéia, ela evolui organicamente através de cada um de nós abastecendo nosso interior. Estamos entorpecidos com isso de criar soluções e, mais especificamente, táticas. O resultado é de uma entidade coletiva que é carregada de paixão, igualdade e valores. É realmente especial e continuamente me fascina.

MNN: Em que campanha vocês estão atualmente trabalhando?

IAN: Acabamos de lançar o Let's Get Dirty, uma iniciativa de "limpeza" que objetiva inspirar grupos e organizações a limpar o Estado da Califórnia em um dia. Nós estamos fazendo parcerias com incríveis organizações que verdadeiramente compreendem o poder da real colaboração: Heal the Bay, Earth Echo and California Coastal Commission. Sem mencionar as mais de 2.000 escolas da Califórnia. O Clean Up, ele mesmo, acontecerá em 21 de abril. Estamos ansiosos para nos juntar e nos sujar!

MNN: MNN compareceu a seu evento de angariação em Atlanta, o Empoweresque. Como isto impactou a ISF considerando engajamento e consciência?
IAN: o Empoweresque foi uma grande festa! Nós encontramos grupos e voluntários da ISF - alguns pela primeira vez em pessoa, depois de ter trabalhado conjuntamente por meses! O evento não apenas permitiu que nós tivessemos uma celebração coletiva, mas também ajudou a criar laços e profundo entendimento com os quais nós forjamos mais paixões coletivas. Recebendo cerca de 1.000 pessoas em nosso primeiro evento, nós aprendemos bastante!

MNN: Como você e suas co-estrelas são "do verde" no set de "The Vampire Diaries"?
IAN: Ser "do verde" não começa com ter atitudes 'verdes' - começa mesmo com uma mudança de consciência (mentalidade). Essa mudança permite que você reconheça cada escolha que faz, se você está votando a favor ou contra o tipo de mundo que você deseja ver. Todo nosso elenco apoia uma variedade de incríveis organizações e cedem seu tempo e paixão para causas que os mobilizam. Quando você assume isto como um jeito de ser, suas escolhas ficam mais fáceis. Usar garrafas de água reutilizáveis, reciclar e fazer escolhas diárias de consumo consciente é só um pouquinho do que nosso incrível elenco faz para ser "do verde".

MNN: Como as pessoas podem se engajar com a ISF?
IAN: Visitem o site www.isfoundation.org e encontre a sua maneira de se conectar, inspirar e promover mudanças!

Fim da entrevista.


Fonte/Source: Mother Nature Network
Dica de/Tip From: @ISF_HungarIAN
Créditos de imagem/Image Credits: ISF

domingo, 11 de março de 2012

BP fecha acordo por vazamento de US$ 7,8 bi

Por DENISE CHRISPIM MARIN - Agência Estado
04.03.2012

"WASHINGTON - A petroleira BP concordou em pagar US$ 7,8 bilhões em indenizações às pessoas e empresas prejudicadas pelo vazamento de sua plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, em abril de 2010. O acordo fechado na noite de sexta-feira, entretanto, não cobre todos os processos ainda em curso na Justiça dos Estados Unidos e terá de ser submetido, amanhã, à aprovação da Corte Distrital de Nova Orleans.

O vazamento de 4,9 milhões de barris de petróleo, ao longo de 86 dias, atingiu pelo menos cinco Estados americanos e foi o maior acidente ambiental da história dos EUA. Oito parques nacionais e cerca de 16 mil espécies de aves e animais marinhos foram afetados. A causa foi uma explosão na plataforma, que causou a morte de 11 pessoas. Na época, o governo suspendeu toda a exploração de petróleo no Golfo do México, mas a retomou depois de seis meses.

O Departamento de Justiça dos EUA processou a BP e outras empresas envolvidas no vazamento por danos econômicos e ambientais e abriu uma investigação criminal, ainda sem conclusão. Na sexta-feira, depois de anunciado o acordo, deixou claro haver ainda haver um longo caminho a ser seguido para a total compensação da petroleira as vítimas do acidente.

"Os EUA vão continuar a trabalhar de perto com os cinco Estados do Golfo para assegurar que toda resolução para a aplicação de lei federal e a compensação por danos causados por esse desastre ambiental sem precedentes seja justa, correta e capaz de restaurar o Golfo", afirmou o Departamento de Justiça, por meio de comunicado.

Segundo a BP, sediada em Londres, o acordo poderia "resolver a parte substancial das perdas econômicas legítimas e das reclamações relativas à saúde" causadas pelo acidente. "Acho que todo mundo deve ficar feliz com o acordo, sem dúvida", disse um dos advogados da petroleira, Mike Papantino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo".