quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Exposição Arte e Meio Ambiente em SP

Segue íntegra da postagem de Planeta Sustentável sobre esta interessante exposição, em SP, que vai até 11 de março de 2012.

"Exposição Arte e Meio Ambiente, em São Paulo, No Palácio do Horto, até 11/03

Por Débora Spitzcovsky

A partir de 18/11, a exposição “Arte e Meio Ambiente: rompendo fronteiras” reúne obras de artistas brasileiros e italianos que retratam as belezas da biodiversidade dos dois países. A mostra é gratuita e ficará aberta ao público no Palácio do Horto, em SP, até março de 2012

O Palácio do Horto, localizado na zona norte da cidade de São Paulo, recebe a partir da próxima terça-feira, 18/11, a exposição Arte e Meio Ambiente: rompendo fronteiras, que apresenta obras de artistas brasileiros e italianos que, atualmente, pertencem ao Acervo do Palácio, da Casa Civil.

Entre os temas retratados pelas peças de arte da exposição está a biodiversidade dos dois países - como na coleção de gravuras da espécie de Palmeiras do mineiro João Barbosa Rodrigues e nos painéis de natureza da artista plástica italiana Margherita Leoni, que há dez anos dedica sua carreira à reprodução da vida vegetal nas florestas espontâneas do Brasil.

A exposição - que também aborda outros temas, como música, literatura e costumes - conta ainda com obras de natureza produzidas por artistas de outras partes do mundo, mas que retratam espécies do Brasil e da Itália - por exemplo, as bromélias de aquarela de Margaret Mee.

A mostra, gratuita, faz parte das comemorações do Ano Itália/Brasil 2011 e ficará aberta ao público até 11/03/2012.

Exposição Arte e Meio Ambiente: rompendo fronteiras
Data: 18/11 a 11/03/2012
Horário: quarta-feira a domingo, das 9h às 15h
Local: Palácio do Horto
Endereço: Rua do Horto, nº 931, Horto Florestal - São Paulo/SP
Mais informações pelo telefone (11) 2193-8282"

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Nova Tendência em Planejamento Urbano

Segue um vídeo interessante divulgando o que pode ser uma nova tendência em Planejamento Urbano para Grandes Cidades, o Urbanismo Temporário, Temporary Urbanism em inglês.

CIDADE TEMPORÁRIA



Legal, não?!

Fonte/Source: Human Scale Cities

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cidade para Pessoas: SP de Bike

Palestra no TEDxJovem

A palestrante é a idealizadora do projeto Cidades para Pessoas,a jornalista Natália Garcia.



SP de Bike é uma idéia sensacional, não?!

Vale assistir... o vídeo fala um pouco sobre Planejamento Urbano.

Fonte: Cidade para Pessoas

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ONU premia brasileiros como Heróis da Floresta

09 de fevereiro de 2012

O ativista brasileiro Paulo Adario, defensor do meio ambiente, está entre os cinco ganhadores do Prêmio Heróis da Floresta, entregue hoje (09/02) pelas Nações Unidas, em Nova York. A cerimônia, que será transmitida ao vivo pela internet a partir das 13 horas (horário de Brasília), também fará homenagem póstuma ao casal de extrativistas José Claudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo.

A condecoração é um reconhecimento a pessoas de todo o mundo que contribuíram de forma relevante para proteger as florestas e as comunidades que nelas vivem. A celebração marca o encerramento do Ano Internacional das Florestas.

Apesar das ameaças de morte e do conflito de interesses de diversos grupo, Adario tem se dedicado à proteção da Amazônia brasileira e de suas comunidades. O ativista que se destaca entre 90 indicações de 40 países, foi escolhido como o representante da América Latina.

Os outros quatro vencedores regionais são: Paul Nzegha Mzeka (Camarões) para a África; Shigeatsu Hatakeyama (Japão) para a Ásia; Anatoly Lebedev (Rússia) para a Europa; além de Rhiannon Tomtishen e Madison Vorva (Estados Unidos) para a América do Norte.

O júri decidiu ainda fazer uma homenagem aos extrativistas tragicamente assassinados ano passado no Pará ao tentarem defender a floresta amazônica.

Os Heróis da Floresta compartilham coragem, paixão e perseverança que servem de inspiração para qualquer pessoa que queira fazer diferença pelas florestas.

Desde seu lançamento em fevereiro de 2011, a observância global do Ano Internacional da Floresta tem sido dedicada para aumentar a consciência pública sobre o papel vital das pessoas no gestão sustentável e ações de catalisadores no desenvolvimento e conservação de todos os tipos de florestas.

Mais informações:

Daniel Shepard

Sylvia Chen

Fonte/Source:  PNUMA Brasil

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Quase dez hectares são desmatados por minuto no mundo, avalia FAO"

Segue a íntegra de uma notícia de novembro de 2011 sobre o Desmatamento no Mundo. A notícia se encontra no portal da ONU Brasil. Ao final da matéria, clicando em na Fonte, você é direcionado à notícia no site oficial.

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Créditos imagem: ONU BR

"Um novo sistema de pesquisa por satélite, utilizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), revela que a área total das florestas no mundo era de 3,69 bilhões de hectares em 2005, cerca de 30% das terras do planeta. Segundo o levantamento, o ritmo do desmatamento, com uso de áreas florestais para fins agrícolas, foi de 14,5 milhões de hectares por ano entre 1990 e 2005, confirmando estatísticas anteriores.
A perda das áreas de florestas não foi tão grande como outras avaliações apontavam, uma vez que o aumento de algumas áreas por reflorestamento ou expansão natural foi mais expressivo do que se calculava. A redução totalizou 72,9 milhões de hectares, cerca de 32% a menos do que a estimativa anterior, que era de 107,4 milhões de hectares. O planeta perdeu, em média, 4,9 milhões de hectares de floresta por ano no período, ou quase 10 hectares por minuto.
Os dados confirmam perdas maiores de 2000 a 2005: 6,4 milhões de hectares por ano. Já entre 1990 e 2000, registrou-se desmatamento de 4,1 milhões de hectares por ano.
As estimativas são baseadas no mais abrangente sistema de satélite de alta resolução já utilizado para captar imagens das florestas. É diferente dos resultados divulgados pela FAO na Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais 2010 (FRA), baseado em cálculos fornecidos por países que utilizavam as mais variadas fontes de informação.
“O desmatamento está privando milhões de pessoas de recursos florestais e serviços que são cruciais às comunidades rurais, ao bem-estar econômico e ambiental”, disse o Diretor-Geral Adjunto da FAO para Florestas, Eduardo Rojas-Briales.
“As novas estimativas nos dão uma radiografia global e mais consistente das florestas mundiais ao longo do tempo. Somados ao leque de informações dos relatórios dos países, os dados permitem que os governos tenham acesso a números mais precisos e possam tomar medidas para evitar perdas de ecossistemas valiosos”, ressaltou Rojas-Briales.
A avaliação sensorial remota foi baseada em uma só base de dados para três períodos, 1990, 2000 e 2005. A mesma metodologia foi utilizada para todos os países.
“Em termos de mudanças nas áreas florestais, os resultados atualizam nossos arquivos sobre a África, cujas as imagens de alguns países eram velhas ou de baixa qualidade. O índice de desmatamento registrado é menor do que as estimativas presentes nos relatórios nacionais”, afirma o Oficial de Florestas da FAO, Adam Gerrand.

Perdas e ganhos regionais
Há notáveis diferenças regionais sobre as perdas e ganhos de áreas florestais. Entre 1990 e 2005, a devastação florestal foi maior nos trópicos, onde estão localizadas quase metade das florestas do mundo. Nessa região, cerca de 6,9 milhões de hectares de florestas foram desmatadas por ano entre 1990 e 2005. O desmatamento de áreas florestais para outros usos, não especificados, em ambos os períodos, é maior na América do Sul, seguida pela África.
A Ásia foi a única região a apresentar aumento de áreas florestais nos dois períodos. Ocorreram desmatamentos em todas as regiões, incluindo a Ásia, mas a recuperação de áreas registrada em vários países, principalmente na China, é superior às perdas.
Nas zonas subtropicais, temperadas e boreais, foram registradas uma recuperação parcial da superfície florestal durante o período. A expectativa agora é que a pesquisa revele mudanças a partir de 2005, incluindo como novas áreas protegidas e reflorestamentos.

Perspectiva mundial
Os novos resultados são uma importante fonte de informação para a elaboração de relatórios nacionais e internacionais, com dados sobre áreas florestais e estatísticas sobre mudanças no uso da terra. Serão úteis para a Convenção sobre Biodiversidade e a para a iniciativa Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal nos países em desenvolvimento (REDD+), no contexto da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), em pauta na na 17ª Conferência das Partes (COP17).
Para concluir o estudo, a FAO trabalhou durante quatro anos com técnicos do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia e outros 200 pesquisadores de 102 países para analisar as imagens do satélite da Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) e do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Além da FAO, financiaram a pesquisa Austrália, Finlândia, França, Comissão Europeia e Centro Heinz".

Fonte: ONUBR